quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Comer, comer..

Na minha família, cozinhar bem é herança que, despretenciosamente passa de mãe pra filho. Simples assim.

Minha avó Hilda é uma ótima cozinheira, autodidata na arte de fazer com que nos fartemos a cada nova visita.
Minha tia Lucimar faz bolos maravilhosos, salgadinhos, sonhos e uma batata recheada maravilhosa. 

E minha Mama? Claro, não podia faltar. Todos na minha cidade sabiam que a Tereza era uma cozinheira de mão cheia. E o que ela não sabe, busca, aprende e repete direitinho. Ela ama o Edu Guedes, Ana Maria Braga e Palmirinha Onofre.
Aqui em casa tem uma caixa cheeeeeia de livros e revistas com receitas. Tem um caderno escrito cuidadosamente, com todos os truques e recortes carinhosamente tirados de rótulos de gelatina, latas de leite condensado e outros produtos. Um verdadeiro tesouro guardado com muito amor. Afinal, é a mesa que as famílias se reúnem no natal, no almoço de domingo  e em comemorações que vão das mais simples até as mais luxuosas.

Na minha família, é normal você chegar em casa e não ver ninguém na sala, anda mais uns passos e chega até a cozinha. Todos estão lá, conversando e comendo, claro. 

Minha mãe sempre nos ensinou tudo, desde como fazer o bolo até lavar a louça e arrumar a sujeira que ficou.
Enquanto ela fazia as massas, eu untava a assadeira e minha irmã mexia o beijinho do recheio, depois eu o brigadeiro da cobertura. Disputávamos quem ia raspar a panela ou jogar o granulado por cima do bolo pronto. 
Ás vezes uma massa dava errado ou quebrava, e nós comíamos, passando um pedaço no fundo da panela do brigadeiro. Era um verdadeira diversão. E depois, claro, ainda tinha o bolo, que, se não fosse para encomenda, nós comeríamos no dia seguinte pois precisávamos esperar esfriar. 

Nos almoços, sempre tem lasanha, minha mãe ensinou a Cáu fazer o molho e como montar certinho. 
E ela aprendeu, tanto, que auxilia minha mãe nesse departamento. 
Eu tomo conta do arroz, que, modéstia a parte é branco e soltinho como na propaganda do Knorr meu arroz.  Rs.

Gosto de fazer bife á milanesa, macarronada, filé de frango, costela com batata e o prato que vou mostrar para vocês hoje. Carne moída com legumes ao molho. 

Fiz um pequeno making of, com fotos das etapas para que vocês possam ver que realmente fui eu quem executou todo o processo.  Fiz um arrozinho branco também, para acompanhar. 
Como não tinha molho de caixinha, improvisei um molho com tomates frescos. 

Na carne eu usei: 

500 gramas de carne moída. 
 1 caldo de carne.
Alho á gosto.
Sal á gosto (manere, pois no caldo já tem sal).
4 batatas grandes picadas em cubos médios.
1/2 pimentão picado.
1 cenoura cortada em rodelas finas.

Para o molho usei.

4 tomates grandes ( ferva os tomates em água pura até soltar a pele).
1 cebola média.
Salsa 
Cebolinha
Azeite de Oliva á gosto
Sal a gosto

Coloque tudo no liquidificador bata até ter uma consistência de molho de tomate.
Se ficar um pouco pálido, pode colocar urucum/coloral para ficar com mais cara de molho. 
Mas não exagere, pois fica com um gosto amargo. 

Para a carne, coloque para fritar na panela, o alho e o caldo de carne. 
Depois acrescente a carne, deixe refogar até desmanchar os pedaços e ficar bem soltinha. 
Depois coloque a batata, o pimentão e a cenoura. 
Cubra com o molho e mais um copo dágua. 
Tampe a panela e diminua o fogo, até que as batatas e a cenoura cozinhem. 
Depois tire a tampa, aumente o fogo para engrossar o molho. 

O cheiro fica ótimo por causa do pimentão e serve até de papinha pra nenem, desde que amasse as batatas. Então, quem tem filho pequeno, não precisa fazer uma papinha separada.

Acho que é isso, eu amei, ficou bem gostoso. 

Vejam nas fotos e me digam se aprovam. 
Beijo, eu os amo.

Um comentário:

Camila disse...

Eu adoroooo comer. E adoro cozinhar tbm.
Valeu a Receitinha Srta. Aninha.

bjss