segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natal, natal, natal...

O natal ainda nem chegou e eu já ganhei tantos presentes.
Um emprego novinho, e no pacote muitaaaa gente bacana.
Amigos muito especiais, mesmo.
Aprendendo cada dia uma coisa nova, um modo novo de tratar as pessoas, e que ser educado nunca é demais.
Descobertas todos os dias, e as mais diversas coisas.
A vontade de aprender tudo, saber tudo pra ajudar todo mundo. rsrsrsr..é típico da Ana, ?!

Eu agradeço muito a Deus por tudo isso. Mas na verdade eu vim mostrar pra vocês o presente lindão que eu ganhei da .

De: Juliana Gonzaga Morais
Para: Ana Paula S. Silva.
01/12/2008 - 21:34

Aninha, hoje definitivamente eu vou escrever pra você, não por nada, só pq você fez do meu dia iluminado.
Esse frescor que é vivenciar momentos ao seu lado, eu não esqueço.
E preciso dizer o quanto
vc é especial. Tem um jeito despojado de encarar as mais diversas situação, sempre animando todo mundo.
Antes eu pensava: Meu Deus, ninguém é feliz assim o tempo todo.
Realmente Ana, ninguém é. Mas mesmo estando triste, tu deixa tudo pra trás quando vê alguém mais triste que
você. E máscara isso, não esconde, é o tempo todo preocupada se está todo mundo bem.
Hoje eu pedi um lacinho para amarrar os meus cabelos, você tirou dos teus e me deu, e eu perguntei:
-e
vc?
-o meu fica solto, essa juba de leão.

Eu ri na hora, mas agora eu pensei: poxa, ela podia dizer "ahh eu não tenho" mas não, ela me deu o que estava com ela.
E eu vi Ana, foi sem pensar,
vc mau piscou pra me dar o laço.
São essas pequenas atitudes que tornam você cada vez mais merecedora de toda vitória na vida.
Você fala tanto, o tempo todo, sobre tudo, sempre sabe um pouquinho de cada coisa.
Conversamos sobre Madonna, crise mundial, Santa Catarina e sobre a GVT.
E você não deixou nenhum detalhe passar, sempre atualizada, sempre disposta a dizer "não , aquele lá não tem mais, agora a partir de tal data passa a vigorar esse".
Eu fico impressionada com isso, por isso mencionei sobre vc ser precoce, mas na verdade vc é inteligente, e sabichona, pq sabe que ficar parada só ia prejudicar você mesma.
E eu me sinto privilegiada em ter a sua companhia, diga-se de passagem sarrista que é, não deixa passar nada, e me faz rir de tudo.
- Moço onde vc comprou essa moto tinha laranja?
- não, ela só tem preta e vermelha
- a tá, eu precisava saber pra desencargo de consciência, nunca vou ter grana pra comprar uma dessas, e se tivesse seria laranja, já que não tem, eu fico mais contente.
Eu quase morri de rir, a moto devia custar uns 60 mil reais.
E você toda empolgada trocando idéia sobre marchas, cilindradas e outras coisas.
Eu não sabia se ria, se te chamava pra ir embora.
O pior que as pessoas entram no teu jogo, pq o teu poder de persuasão é muito grande.
aushaushaushaushausa
E eu me divirto com isso, de verdade.
O natal está chegando, e minha amizade com você completa 13 dias.
Os mais divertidos pra mim, pq ficar do lado da tua P.A e ouvir você dizendo pro cliente.
Amém, é muito engraçado.
"ana pq disse isso?"
"ahh, ele disse Deus abençoe, e eu respondi, pq não pode??"
(ana ligando pro ramal da super)
- Super, eu disse amém pro cliente, tem problema?
-claro que não ana, fica tranquila.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu te adoro, queria que você soubesse disso.
Apesar de não ser muito fã de orkut, de internet, eu tenho e-mail tá?
Eu te adoro de novo, quero muito ser pra sempre tua amiga.
E que você continue corrigindo os meus erros ortográficos, e minha dicção.
ps: esse e-mail foi escrito no word - rã!
Um beijo pra você, bom natal, e felicidades.
.

Genteeeeeeeeeeeee, a Jú não é uma graça?
Ela mente tão bem né?
Lindona, beijoca, te adoro.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Um anjo...

O mundo perdeu a cor ontem..

tudo ficou cinza..

Você foi embora Alex.

Deus cuide de nós.

Um beijo no coração dos seus pais, que nesse momento sofrem tanto.

Um beijo meu, da ana..

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Mais do mesmo..

É, eu pensei em escrever coisas bacanas, alegres e tal.
Mas o momento não é desses, não tá legal.
Tá do tipo: Punhalada nas costas nervosa.

Mas eu sou forte, eu sou do norte, e eu supero.

Amanda?

rsrsrsr..

Te amo amiga, você me faz rir, e me faz ver que eu sou melhor que tudo isso.
Somo mais juntas.

Beijo pra Fran, Pablo, Preto, Sussai, e outros coleguinhas bacaninhas, de um certo treinamento.
Quem segura "nóis" de VR agora?

Beeeeeeeeeeeijo, adoro vocês.

;D

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A tragédia em Santa Catarina. Leia com Carinho.

André perdeu seis parentes, João Galdino agradece a Deus por ter sobrevivido e o bombeiro Luiz perdeu a casa, mas não as forças para ajudar quem mais precisa.


Em Blumenau, num determinado momento da tarde desta quinta, o sol começou a brilhar de repente e eu cheguei a perguntar aos colegas da equipe: “Ué? Cadê a chuva?”. E um deles disse rápido: “Daqui a dez minutos”.

E é mais ou menos assim, mesmo, o tempo não se firma. Chove, pára, chove de novo o tempo todo. É nessas condições que os bombeiros e os voluntários têm que trabalhar em Blumenau. A repórter Kíria Meurer acompanhou o trabalho dessa gente e também ouviu o relato dramático dos sobreviventes.

O auxiliar de serviços gerais André de Oliveira conta uma história que dá a dimensão do drama em Santa Catarina. “No momento em que eu vi aquela tragédia, eu não acreditei. Subi em cima da primeira avalanche que deu, que derrubou tudo, eu escutei o chorinho da minha menina e fui tentar salvá-la, mas não consegui”.

Vieram mais dois desmoronamentos, seis pessoas da família dele foram soterradas. “Eu queria que Deus me desse pelo menos a oportunidade de salvar um para ficar de consolo. A minha esposa estava grávida, já tinha planos para o filhinho que ia vir, se fosse menina já tinha até nome, se fosse menino já tinha até nome. Eles encontraram a minha mulher segurando a minha menina”, completou André. VIDEO AQUI

Num quartel em Blumenau foi montado um hospital de campanha para dar os primeiros socorros às vítimas da enchente. Trabalham quase sem parar 150 homens do Corpo de Bombeiros, dormindo em média duas, três horas por dia.

Exaustos, alguns só conseguem tirar um pequeno cochilo. Luiz Ferreira é um desses bombeiros e é também uma vítima desta tragédia. Perdeu a casa com a enxurrada e está alojado na corporação com a mulher. Mesmo assim, não parou de trabalhar.

“Já vi muita desgraça, muita morte e eu, graças a Deus, estou vivo. Muita gente perdeu a casa, não tem mais nada. Então, não adianta ficar num canto se lamentado, o ideal é trabalhar para esquecer e ajudar quem realmente precisa”.

A mulher dele, a empresária Janete Echeli, faz comida para os bombeiros. Ser voluntária nesta hora ajuda a esquecer um pouco a imagem da casa deles e a história de uma vida que ficaram no chão. “Chega em casa e cadê tudo? Dói muito”.

Num abrigo, as crianças choram de alívio. Reencontraram a mãe que estava internada num hospital há dois dias. A família inteira viveu momentos de pânico. Estavam juntos em casa quando tudo desabou. “Estamos muito felizes. A gente achava que não ia sobreviver, mas graças a Deus sobrevivemos”, disse o desabrigado João Galdino da Silva.

REPORTAGEM COMPLETA NA GLOBO.COM, OU CLICANDO AQUI.

Eles são nossos vizinhos, moro aqui no Paraná, e a vontade de correr pra lá, abraçá-los e dizer que está tudo bem, que tudo vai passar e que nós vamos ajudá-los é grande.
Mas infelizmente é menor que as condições que eu disponho nessa hora.
Queria ter muita grana, o suficiente pra dar de comer a todos, fazer uma imensa fogueira e aquecê-los.
O prejuízo financeiro já é grande, mas imagina aquela casinha que você batalhou pra construir, indo embora na enxurrada, e com a sua família dentro?
Imagina aquela cidade que era cartão postal, e que agora no final do ano, ia ficar lotada de turistas, em baixo dágua? Suja, feia e com um povo morto, morto de cansaço, morto por dentro, morto de fome, e morto de vontade de morrer. Pois é isso que eles repetem incansavelmente.
"Deus tenha piedade de mim, me leve junto deles"

Imaginem esse moço da reportagem? ele perdeu 6 pessoas da família.
Ele simplesmente não pode deitar e descansar, não até arranjar algo para comer, água boa para beber, e um lugar seco e seguro para dormir.
Ele não pode chorar a morte dos seus, porque ele tem que ser forte para manter-se vivo.
Precisa começar tudo de novo, e sem 6 partes dele mesmo.
Começar tudo, faltando pedaços, faltando o ar, faltando o amor que nesse momento é crucial.
Aquela mão estendida, aquele olhar de "calma, eu tô aqui", aquele abraço ao final de uma dia de buscas, de um dia de limpeza, e de ajudar os vizinhos.
O amor nesse momento é o que eu, você, todos nós precisamos ter, e não pensar "eles que jogaram lixo e provocaram essa enchente"
Temos que ajudar gente, o Coronel Álvaro Maus deu uma entrevista ao Willian Bonner hoje, dizendo que falta alimentos prontos. Aqueles enlatados, industrializados, que não precisam de qualquer forma de preparo, ou seja, forno, fogão, microondas. Uma vez que eles não dispõe de água, energia, nem gás. Quais alimentos? Barras de cereais, latas de leite, frutas, leite, bolachas, biscoitos, pães.
Precisam tb de produtos básicos de Higiene, tais como: pasta de dente, sabonete, shampoo, absorventes.
Precisam mais ainda de roupas e sapatos gente. De preferência quentinhos, moletons, blusas de mangas compridas, etc.
Em quase todo o Brasil, foram montados postos estratégicos de coleta desses materiais.
Você pode doar tudo, até galões de 20 litros dágua, (pode ser vazio).
Existe uma força tarefa do exército cuidando da embalagem e envio dessas doações.
É muito importante ajudar agora. Sabe aquela blusa que não serve mais no seu filho? aquela que perdeu um botãozinho? encha de carinho, coloque num saquinho e doe. Vamos lá? Que tal?
Daqui 22 dias, é Natal, e daqui a 22 dias eles estarão reconstruindo uma vida.

Espero que colaborem.
Um beijo.


Leia também - Revista VEJA


Número de mortos atingidos por enchentes chega a 84 em Santa Catarina

Governo federal pode liberar recursos por meio de Medida Provisória para ajudar as regiões mais atingidas pelas chuvas; mais de 54 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Amigo Secreto.

Eu estava todaaa desanimadinha ontem, porque não sabia ainda quem havia me sorteado no amigo secreto.
E fui descobrir hoje que é a Doce dona do Deixe Estar.
A D.Cardozo. Nome enigmático ?

Amei o post que ela fez pra mim, que vocês podem conferir clicando AQUI, ou no banner de
cerejinha ali do lado.

Um beijo.

D. Adoreiiiiiiiiii mesmo.

Beeeeeeeeeeeeeeeeijo.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

E o meu amigo secreto é ?


O meu amigo secreto é esse bonitinho aqui >>
Raphael Roale ( com ph mesmo).
Dono do blog -
Carioca no Cerrado.
Um carioca que por força maior mudou-se de mala, cuia e cachorro para o cerrado Brasiliense.
Tem cara de sério, de jornalista americano não tem?
Pois é, escreve como tal.
O blog dele é muitoooo bem explicadinho, nele aborda os mais diversos temas. Dos mais ou menos 40 posts que eu li, em todos ele fala com categoria sobre o assunto em pauta.
Eu sinceramente não o imagino falando DOIX, ou SEIX. Sabe? aquela manha de carioca? malandro e faceiro? rsrsr
Talvez o óculos o deixe um pouco sério demais.
O layout do blog é lindo, e laranja. Minha cor predileta.
Ele tem uma pincher que se chama Nina, e que pelo visto não o agrada muito.
O meu pincher por coincidência se chama Nino, e é um garanhão pegador ein Rapha? Ti cuida.
É meio estranho falar dele, parece tão certinho, e tenho medo de não agradar.
Só posso dizer o que é fato: o blog me impressionou pela limpeza de conteúdo, pela proximidade com o público. No caso eu. Não gosto de blogs cheios de fru-frus, ou de autores que se acham os sabixões e metem aquelas palavras que eu preciso googlar pra saber o significado.
Ele é direto, e eu gosto disso.
Mas não estou aqui para puxar o saco dele, ou estou? rsrsr
Virei fã.

Prós: Limpo, agradável aos olhos e simples.
Contras: dos 15 dias que visitei o seu blog diariamente, você o atualizou uma única vez.

Um beijo pra você, espero que goste.
Feliz Natal, Deus o abençoe com muitaaa saúde para que possa cuidar das suas filhas, e que seja imensamente feliz em 2009.

PS: são 5:06 da manhã, a dúvida sobre o que escrever pra você, e sobre você, pairou no ar até as 2:30. Quando decidi escrever, aí o meu Mozilla querido não abria nem com reza brava.
E fui bolando, bolando, matutando, até que as 4:50 ele deu sinal de vida.
Tá vendo como você é especial Carioca? rsrsr, me fez ficar acordada até as tantas da madrugada.
Espero que valha a pena, e que te agrade. É, eu sou insegura, em absoluto.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Desistir..palavra de fraco.

Eu sempre pensei como deve ser horrível essas pessoas que não tem família.
Essas que você pergunta: Cadê seu pai? Morreu. Sua mãe? sai de casa, nunca mais vi.
Tem irmãos? Não. Tios? tias? avós? Perdi o contato, sou sozinho no mundo.

No dia de hoje, era isso que eu queria ser. Sozinha.
Porque quando erramos, erramos sozinhos, e dessa forma não causaríamos sofrimento a ninguém.
E ninguém teria que se compadecer de nós.

Tem dores que só nós mesmos podemos suportar, e temos que passar.
Essas dores dilaceram, cortam, sangram. E chorar é inevitável.

As pessoas na maioria das vezes não sabem o quão fortes são.
Eu não! Eu sei que eu sou forte, mas eu estou fraca, é um estado de espírito agora..

Espero sinceramente que as decisões sejam as mais sábias.

E que eu as tome.

Um beijo.

Tem post-presente daqui a pouco.
Vejam esse vídeo. É lindo.
Padre Fábio de Mello.
www.youtube.com/watch?v=GQ0QVG4NC_c


Eu sei que é difícil esperar
Mas Deus tem um tempo para agir e pra curar
Só é preciso confiar

Se a cruz lhe pesa
Não é para se entregar
Mas pra se aprender a amar
Como alguém que não desiste

A dor faz parte do cultivo desta fé
E só sabe o que se quer
Quem luta para conseguir ser feliz

Não desista do amor, não desista de amar
Não se entregue a dor, porque ela um dia vai passar
Se a cruz lhe pesou e quer se entregar
Tal como o Cirineu, Cristo vai lhe ajudar

Rogério - O acidente. Parte 2

Chegando em PVH tomei um banho e disse pro meu pai que queria vê-lo logo.

Ele disse: - é melhor esperar filha, você não vai agüentar.

Mas eu queria ver ele de todo jeito.

Esperamos então a hora da visita. 15:00h. Eu fui com meu pai minha tia e uma amiga dela a Sônia.

Quando eu entrei no quarto, não tinha mais pernas, ver ele daquele jeito, magrinho, com a cabeça raspada, com sonda, e um monte de coisas grudado nele.

Eu entrei em desespero, comecei a beijar ele, e dizer que eu estava ali, e que eu ia ficar o tempo que ele quisesse, sem nem ao menos ele poder responder.

O Rogério teve várias seqüelas e complicações devido a forte pancada na cabeça.

Estava com a traquéia aberta para respirar melhor e por isso não falava.

Os braços e dedos bem machucados e atrofiados. O joelho esquerdo bem machucado e não dobrava. Ele não andava, não sentava. Enfim estava bastante debilitado.

Desse dia até o dia em que ele deixou de vez o hospital, revezávamos Eu, Adriana(cunhada), Tia Márcia (mãe) e a então namorada Talita.

Eram turnos de 12 horas, recebíamos fichinhas para almoç ar e jantar, a comida não era das melhores, mas eu gostava. O Rogério dependia da gente pra tudo.

Logo pela manhã, 7 ou 8 ele tomava o banho, que sempre era dado por um enfermeiro com a ajuda de uma de nós. Era banho de leito, ou seja ele não saia da cama, nós o molhávamos e o secávamos ali, e depois trocávamos a roupa de cama.

Depois era hora da fisioterapeuta funcional, aquela que mexia nas pernas, mãos, braços, enfim a que o ajudava a ter mais mobilidade.

Ensinava as acompanhantes a estimular a circulação, massageá-lo, e amarrá-lo.

A parte que mais dava pena, mas era pro bem dele.

Como na cidade é muito quente, e ele ficava 24 deitado, tínhamos de virá-lo na cama, para que não formasse escaras. E também passávamos pasta d´água regularmente.

A tarde tinha a fisio da respiração, essa sim judiava dele, tinha que aspirar o pulmão,- e nessa hora eu saia do quarto, ele tossia que parecia que ia morrer. Foi essa a fisio que o colocou na cadeira de rodas pela primeira vez. Um trabalhão pra mover aquele magrelo, mas que compensou. Dávamos altos roles pelo hospital, íamos até lá fora, e voltávamos rapidinho pois em PVH é muitoooooo quente, muitooo mesmo, e ele ficava sem ar.

A tarde também acontecia a troca de curativos, no caso dele, só um na cabeça, bem pequeno, pois cuidávamos para não formas escaras.

O resto do dia além dos remédios de hora em hora, ele não fazia mais nenhum trabalho com médicos. As quintas o neurologista dele, Dr. Bruno o visitava. Nos dois dias de visitas, tínhamos que revezar, e até mesmo burlar a segurança, pois queríamos ficar juntos dentro do quarto de uma só vez.

Todos na minha cidade ficaram abalados com o acidente, o Rogério sempre foi muito querido por lá.

Um beijo em vocês.

Eu já sei quem é meu amigo-virtual-lindo-secreto, tô feliz, ele é especial.

Amanha a história continua.

Fêfê, um beijo, eu te amo.

Paiiiiiiiiiiiii, que saudade paiiiii.

Fotinhos do Dédo, para vocês.

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda teu coração,

pois é dele que procedem as virtudes da vida"

(Provérbios, 4:23)

Rogério - O acidente.

Hoje vou começar a contar uma história que pra mim ainda é muito difícil lembrar, a história de um amor de menino, um amor de primo.

A história do meu Dédo, ou para muitos Rogério Augusto Forcelli.

Como primos sempre fomos muito ligados, desde pequenos, mas foi na adolescência que a afinidade aumentou, íamos para as baladas juntos, ele almoçava em casa e eu na casa dele.

Todo mundo sabia onde eu estava, e que ele automaticamente estaria junto, ou perto.

Eu falava com as meninas que ele queria ficar, ele me defendia e eu tinha ciúme dele.

E foi assim sempre, por não termos nenhum tipo de vicio, nem o da bebida nos tornávamos ainda mais próximos pra dividir até a coca-cola.

Em 2004 por motivos pessoais Eu e minha família nos mudamos para Maringá no Paraná, e o Dedo permaneceu em Nova Brasilândia , interior de Rondônia, minha cidade natal.

Continuamos mantendo contato normal por MSN, telefone e tudo.

Ele morou aqui por um tempo, e depois voltou para lá.

No dia 11 de julho de 2006, eu estava ajudando minha mãe a fazer umas coisas no trabalho dela, quando meu celular tocou, eu estranhei o DDD de Rondônia àquela hora do dia, meu pai só ligava nos fins de semana ou á noite, quando atendi meu pai estava com a voz trêmula e disse a frase que eu não esqueço nunca. “O Dedo sofreu um acidente, está muito mau”

Eu pensei logo que ele havia morrido e que meu pai estava querendo amenizar a situação pela distancia, e pelo tempo que eu levaria para chegar até ele, e seu suposto velório.

Mas graças a Deus ele estava realmente muito ruim, mas vivo.

Eu não sabia o que fazer, o que pensar, eu só chorava.

Fiquei 1 mês nessa angustia, ligando, perguntando, torcendo e orando para que tudo passasse.

O Rogério estava de moto, tinha levado um mecânico a um determinado local para consertar uma máquina, e voltando, vinha um caminhão na direção contrária. Estrada de terra, muita poeira e atrás do caminhão, um carro que na tentativa de ultrapassa-lo bateu no Dédo que estava a mais de 120km/h.

Foi atendido prontamente, e transferido de avião até Porto Velho, onde ficou 36 dias em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva.

Como o motorista estava errado, pois seguia na contramão ele fugiu por achar que havia matato o Rogério, tamanho foi o impacto. Dias depois ele se apresentou na Delegacia da cidade para confirmar que havia supostamente matado o menino do acidente, e foi lá que ele teve a a maravilhosa noticia que o amor de nossas vidas estava lutanto para sobreviver.

Decidimos então meu pai e eu que eu ia passar um tempo perto dele, mesmo porque eu precisava ver c om meus próprios olhos que ele estava bem.

Foram 3 dias de viagem até a capital, Porto Velho, que era onde ele estava internado no Hospital de Base. Já havia saído da U.T.I e estava em um quarto, no setor Neurológico Masculino. Junto dele mais três pacientes. O Luiz, com o mesmo problema, acidente de moto, o Ademilson (acho que é isso) que havia operado a cabeça pela segunda vez.

“Coitado desse, é outro que daria uma história e tanto, chamava a enfermeira de ENFERMEDEIRA. Depois de 1 ano tivemos a noticia de seu falecimento.”

Tinha também o Magno, esse aí coitado, era Hemofílico, tinha levado três tiros e tinha perdido um rim – desgraça pouca é bobagem.

Amanha continuo falando sobre o Dédo e sua recuperação.

Um beijo em vocês queridos amigos.

Um beijo pro meu principe - Fê!

Fui.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Yes, We Can!

O poder agora é dele, muitas vidas dependem dele. E eu torci por ele.

Que faça por todos nós, que faça a diferença.

O negro, o sangue forte, Obama.

Yes, We Can!

Yes We Can




Tudo está indo conforme manda o figurino.

Beijo é bom demaisssssssssssss.

Um pra vocês.

D.T.M.F

domingo, 2 de novembro de 2008

Uma imagem vale mais que 1.000 palavras.

O que vc está fazendo pelo planeta?
O que vc está fazendo por você ?

Pense!

Pé direito nessa semana que só tá començando.

Que venha novembroooo.

Um beijo amores!

;*

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Qual é o doce que a cereja tem?

Alguém aí arrisca um palpite?
Não! não é por causa da fruta.
Sim! é sacanagem de alguém.


Um tempo atrás conversando com um grande amigo meu, ele me falava sobre a sua fixação por mulheres e por sua, digamos, cerejinha, entende? rsrsrsrs.
Foi aí que eu tive a ideia de mudar o nome do blog que já existia.
Eu sabia que queria algo com CEREJA, ai eu perguntei pra alguém que não me lembro, e essa pessoa disse uma frase: "Deve ter um ótimo sabor, se não, eles odiariam"
Ai eu matei a charada, o blog vai se chamar Sabor de Cereja.
Ficou doce, angelical e com um mistério no ar.
Alguns tiravam sarro, por não saberem o real significado.
Mas eu achei bacana porque aguçou a curiosidade de muita gente.

É isso, resta agora você descobrir o doce que a cereja tem.

;)

Um beijo pessoal.

Muaaaaaaaaaaaaaaaaaaaack.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Amigo secretooo.

Fim do ano chegando, aqueeeelaaa agitada pro natal!
Na minha familia todo ano tem amigo secreto. (eu sempre me dou mau).
Bom, mas esse é outro papo.

O legal é que o blog This está convidando todos da blogsfera a entrar nessa brincadeira (virtual).

É fácil, basta clicar AQUI deixar um comentário confirmando o seu interesse, fazer um post convidando também os seus leitores e/ou amigos, e pronto. É só pensar no que vc vai fazer para o seu amigo. O presente? Nada de chinelo havaiana, cueca ou caneca. O negócio é fazer um post ultra-criativo para agradar o seu amigo, você poder fazer um video, uma montagem com fotos, e um texto sobre o seu sortudo amigo. É simples e vai fazer você conhecer novos amigos e expandir o seus horizontes. Você tem 25 dias a contar do ultimo dia de inscrição que é 30/10/2008.

Um beijão, e vamo nessa.

;***

terça-feira, 21 de outubro de 2008

A quem possa interessar

Os dias estão tumultuados, sentimentos misturados, muitas noticias e pensamentos também!
Coisas boas, muitas! Mas tem ruins no jornal a semana inteira.

Estou terminando de escrever/resumir a minha estada em Rondônia em 2006, quando meu primo Rogério sofreu um acidente, vou contá-la a vocês.

Em breve.

Enquanto isso, vivamos a nossa turbulenta vida.
Tá complicada a situação.

Beijoca.

sábado, 18 de outubro de 2008

O meu 17/10/2008

Apesar da festa linda que a Helaine nos proporcionou ontem no aniversário dela, eu fiquei chocada com a noticia do tal Lindemberg Alves ter baleado as suas meninas.
Mesmo!
Pensei que ele fosse passivo, pelo histórico que os amigos contaram em váááárias entrevistas.
Quando li ontem sobre o que havia acontecido, policia invadindo, tiro, os pais em estado de choque, eu não acreditei. E sinceramente ainda não estou completamente crédula em tudo isso que veio tão rápido.

Um amiga me disse, "O amor faz a gente matar e morrer"

Será?

Em uma entrevista que ele *Lindo* deu a uma reporter por telefone, no segundo dia do sequestro, ele afirmava que ela Eloah já havia ameaçado suicidio quando ele terminou o namoro pela primeira vez, segundo ele, Eloah tentou se cortar com uma faca, o chantageando para que voltassem.

Existe uma faixa imaginária que separa amor da loucura.

Eu vi o Datena dizendo "Oremos para que acabe tudo bem"

Eu orei gente, pedi a Deus que colocass a mão no coraçao dele, e que libertasse elas.

É uma pena, uma pena mesmo.

15 anos, tão novinhas e já com essa carga psicológica.

Segundo o G1 de 0 a 10 o estado de saúde (gravidade) de Eloah é 9.

Peço mais uma vez que Deus cuide dela, e conforte os corações dos maiores atingidos por todo esse caos.

Um beijo, depois posto fotos do AniversáriÃO dá rê!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Pai

Dele eu tenho o nariz, a mão canhota, o cabeção e o coração.
Dele eu queria a presença todo dia, todo dia mesmo.
Ele me ensinou a amar os cães, os gatos, afinal eles tb tem alma.
Hoje ele completa 46 anos, dos quais eu já participei de 21.
Sinto tanto a sua falta pai.


Foi seu aniversário e eu nem tive tempo de falar o quanto eu amo você pai.
Parabéns tá?

Saudade você sabe que eu sinto a todo instante.
TE AMO!

;*

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A geladeira, o cachorro, e a raposa.

Segunda a geladeira aqui de casa cansou da vida dura de ter que funcionar, e nos deixou na mão.
Na terça antes de ir a prefeitura resolver umas coisas sobre IPTU,fui com mamis comprar uma geladeira nova.
Ela começou olhar aquelas de 800,00 reais, aquelas furrequinhas sabe?
E eu disse: "ô mãe, pode parar de pensar pequeno, quero uma dessas, pra gente dormir dentro no verão".
Ela ficou relutante mas acabamos comprando uma Eletrolux, lindona, com água na porta e tudo.
Geladeira de gente!!! Vai demorar um pouquinho pra entregar, mas vale a pena beber água quente por uns dias, ehehe.
Pra garantir, com perdão do trocadilho, compramos por mais 20tão, a garantia estendida, um ótimo negócio, já que eletrodoméstico aqui em casa é campeão de defeitos. No caminho pro trabalho, passei no Pet comprar um remédinho pro Nino, pra vermifugos.
A mulher danô a fazer pergunta difícil.
"Você quer o composto, o plus, ou o g3 com fibras?
- Moça, dê um que funcione por favor.
- Quantos quilos ele pesa?
- Moça, acho que 600 gramas, no máximo 800.
- Ixxe 'fia' então vai ter que dar metade da metade do comprimido pra ele.
- Tá, quanto é?
- Mas você vai levar todos? porque ele só vai precisar de 1.
- Você vende separado?
- Não
- Silêncio. (dãããããããã) <- Pensamento ->
- Então vou comprar os quatro mesmo. Quanto é?
- Os quatro mesmo?
- Ééééééééééééé
- 4,50.
-Obrigada, tchau.

Saí de lá com a paciência beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem testada.
Trabalhei normalmente, ri bastante como sempre, e na volta pra casa, já no ônibus ouço uma moça conversando com outra sobre roupas, musica e dança de tempos atrás.
E ela repetia insistentemente.
- Lá pelos anos 71, quando minha mãe nasceu era assim, essas roupas bregas.
- Meu pai nasceu na década de 63.
Eu tava morrendo de vontade de virar e dizer "Meu amorzinho, não é década de 63, ou é 60, ou é 70, arredonda POR FAVOR!
Cada uma!
Cheguei em casa louca pra baixar o Mozila Firefox 3.0, e gente, cá pra nós, não me arrependi nenhum pouco, muitooo bom, muito bom mesmo, tudo aquilo que faltava nas outras versões, e mais alguns aplicativos do IE.
Muito charmoso.

Acho que é isso, estava precisando atualizar, e acho que falei tudo o que queria.
Dia 09/09, terça, completo 21 aninhos, até lá mando noticias.

Um beijo pra Mayara, Denise, Aline, um no barrigão do meu Pai, outro na barrigona do Nino, e um no coração do meu Amorzinho.

May, Dê, vocês são demais, as conversas mais bacanas no msn, são aquelas que a gente faz suruba. Amo horrores, e fato!

Um beijo para os meus amigos blogueiros, saudade!

Baixem aqui a nova versão do Mozila Firefox.

sábado, 9 de agosto de 2008

Cristian, o Leão.

3:45 da manhã, estava vendo o jogo do Brasil contra a Argélia, 3 sets a zero. Foi moleza.
Essa cultura de comer cachorro, controle de natalidade, isso me assusta um pouco, mas não posso deixar de ver o Brasil jogar. Até me animei a postar..

..Mudando de assunto, faz um tempinho que não venho aqui. Prometo atualizar com mais frequência.
A Camila anda cobrando, o Lucas também, e agora tem a Aline que virou uma leitora assídua desde humilde blog.
Não almejo milhões de leitores, longe disso, só os que realmente possam enxergar o intuito dessas palavras. Botar para fora tudo aquilo de que o coração está cheio.

Nessas andanças da vida, entrei em um blog chamado, Favoritos que visito com frequência por ser um dos blogs mais legais da Internet, ele me deixa por dentro dos sites mais bacanas, como:
"as 10 pontes mais longas do mundo, os 10 lagos mais profundos do mundo, coisas para se fazer em um dia entediante, e por aí vai".
Nesse blog eu vi um vídeo da história de John Rendall e Anthony ‘Ace’ Bourke e Cristian, o Leão.
É uma lindaaaa, lindaa história de dois decoradores americanos que adotaram esse leãozinho simpático, mas com o passar do tempo Cristian cresceu e não coube mais no AP de Rendall e Anthony que resolveram mandá-lo para uma reserva no sul da África. Lá ele passou 1 ano até que os seus antigos donos foram visitá-lo para matar a saudade. Certos de que Cristian não os reconheceria, foram se maiores expectativas, mas eis que surge a mais linda demonstração de que homem e animail podem sim ter uma grande amizade.
Veja o vídeo.

Beijinhos.



Quem quiser saber mais sobre essa linda história, clica aqui.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Descobri..

Tudo o que eu sempre fiz na vida, procurei fazer com justiça. Ser justo é uma grande virtude, e eu posso me orgulhar de tê-la.
Mas quando falavam. "cuidado, você vai ter alguns percausos na vida" eu nunca imaginei que fossem tantos, e na maioria das vezes com pessoas que eram para estar do nosso lado, torcendo pela gente. São essas as que nos apunhalam pelas costas na primeira oportunidade.
O grande defeito de um virginiano é o gênio, forte e como disse, justo!
E por isso não me calo diante dos fatos, ainda mais se ferem a mim, e as pessoas que amo.

Sabe? eu queria não precisar de ninguém, ser auto suficiente, mas não dá.
E para tanto, a gente tem que se humilhar e aguentar. Se não pode com eles? Junte-se a eles.

Ser rico talvez? milionário? poder comprar a tudo e a todos...não! O caminho não é esse.
Eu me orgulho das minhas conquistas - quase inexistentes, mas..


VOCÊ SABE VOAR..ENTÃO VAI..



Assistam o vídeo.


..a paz que você pensa em ter no mundo, eu também pensei, tristezas e desilusões foi tudo o que encontrei..
Mas quando ouvi dizer que no calvário alguém morreu por mim, aceitei e hoje sou feliz..

Ou serei...

sábado, 5 de julho de 2008

Um bom filho a casa torna..né?



Volteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

Oie genteeeee, que saudadeeee.
Tô de volta, depois dessa longe maratona de estudos e ardua jornada de trabalho pra dar uma aliviada nas dividas. asuahsaushaus.
Tanta coisa pra contar, e de novo, tudo junto!
Vamos por partes..
Aii que saudade de comentar nos blogs amigos, saudade mesmo.
Fiz o concurso, fui mal. =/
Conheci 52 Anas Paulas, foi incrivel ver tanta gente com o mesmo nome, e até mesmo uma com o mesmo sobrenome que o meu. Todas geniosas e 16 virginianas. Simpaaaaticas como a xará aqui. (hehe).
Como vocês estão ? minha vida tá animada, só tenho folga aos domingos, e de quinta á sabado não tenho tempo pra nada, mau mastigo a comida no almoço, mas está compensando.
Saudade do Lucas, do Pedro, do Diom, do Black, aii te tanta gente. Vi que a May deu uma passada por aqui postando, legal.
Muitos amigos me mandaram e-mails cobrando posts novos, mas nem isso eu pude responder.

Se eu passar, no meu primeiro salário eu faço uma churrascada okey ? Sem pagode!

Papai esteve aqui durante 5 curtissssssimos e felizes dias. Veio trazer minha avó que tá dodói.
Foi massa ter ele aqui, mesmo. Tiramos umas fotos legais, vou postar.
Bom, acho que é isso, tô simplesmente QUE-BRA-DA, coluna off, sono, fome. Incluse vou preparar algo para me alimentar.
Mais uma vez saudade de vocês, amo amo amo estar de volta.
Beijo..

quarta-feira, 18 de junho de 2008

poema

Este poema diz tudo, leia por favor...
M E U P A I E A C A R R O Ç A

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou: - Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi: - Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, e de uma carroça vazia...
Perguntei-lhe, então: - Como o senhor sabe que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora - respondeu ele - é muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho.Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.

tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, tratando o próximo com grossura, prepotente, interrompendo a conversa dos outros ou querendo demonstrar que é a dona da verdade, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai, dizendo: "Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz

faz tanto tempo q nau apareço akiii

axei esse poema otimo....


pq eu tenhu muita pensa das pessoas vazias por dentro

sem alma sem coraçao, e q se axam melhores q as outras

=//

faze u q neh?

:** pra todussss

sdd paula

sábado, 24 de maio de 2008

Adeus..

Hoje o medo de perder as pessoas que amo me tolheu o coração.
Logo pela manhã, fria e ensolarada levantei-me com dor nas costas, havia dormi mau.
Sentei para colocar as sandálias e chorei, senti ali, naquele instante que estava sujeita a morte, e levei um susto. Chorei a morte de uma pessoa que eu nunca vi na vida, aliás, uma não! Duas.
A mãe do Fernando, e o primo da Muriel.
A vida deles está paralisada por tempo indeterminado, e isso de alguma maneira me afetou.
Temo pois, vivo em uma corda bamba. Meu pai mora longe e sinto medo de perdê-lo sem estar perto para ao menos abraçá-lo. Ao mesmo tempo se eu ficar perto dele, fico longe da minha mãe, que é digna de todo amor e cumplicidade também. Peço a Deus que os deixe ficar por mais uns 100 anos.
Falo deles pois é frágil ao meu coração, é pedra em teto de vidro, é ataque certeiro ao meu bom humor, e meu respeito ao próximo. Claro que tantos outros existem e os amo do mesmo modo, mas pai e mãe é sagrado. O meu é meu porto seguro, e sem ele seria difícil seguir, a Cáu que apesar das brigas eu amo muito. A minha família toda, os amigos, e os meu bichinhos. A cada partida um pedaço de mim é levado, e se me perguntar um por um dos que se foram eu lembro. Desses a saudade é enorme, da Babi, a minha neguinha nem se fala.
Todo e qualquer amor pra mim é bem vindo e reciproco, e claro, quando se vai a dor é certa e inevitável.

Um beijo á todos.

Eu amo muito vocês, Mãe, Pai, , Cáu, Família Albino, Família Silva, amigos de Rondônia, amigos de Maringá, amigos internautas e meus bichanos.
Pra sempre.


Muack.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Minha vida. Parte 2.

Com nove anos mais ou menos meu pai trabalhava no Banco Beron, e que hoje não existe mais.
Esse banco tinha um Clube, o ASBERON, era lá que nos divertíamos, ficava no setor 13*, pertinho de casa.
No ASBERON eu jogava volei na escolinha da Walnea. Lá também tinha uma piscina maraaaaaaa e um campo de futebol enorme. Eu chegava por volta das 10, e só saia as 18:00 mais ou menos. Naquele tempo quem cuidava da lanchonete do clube era a Lena, mãe do Luiz Henrique meu primeiro amor. Ele era gordinho como eu, lorinho dos olhos azuis. Lembro que sentei no balanço no parquinho do lado dele, e ele disse "qual o seu nome?" e eu respondi "Paula, quer dizer, Ana, não! é Ana Paula"
De lá até 5 anos depois fomos inseparáveis, eu almoçava e jantava, ia pra escola, andava de bike, brincava, nadava, e tudo na companhia dele. Mas nunca, nem sequer o beijei, tínhamos uma cumplicidade de irmãos. Nos meus 11 para 12 anos, um funcionário do Banco foi transferido de Alta Floresta para a minha cidade, se chamava Isaias, mas logo recebeu o apelido de Tirica. A semelhança é fato, aushausha. Levou com ele as filhas Nandara e Jamila e a esposa Dirce, que pouco tempo depois viera a ser tornar minha "Tia Dirce, a segunda mãe". Quando eu conheci a Jamila,filha mais velha, 1 ano mais nova que eu, ela estava andando de patins no meio do campo de futebol, magriiiiiinhaaa, com cabelo bemmmm comprido ao contrário do meu, e logo ficamos melhores amigas. Era esse nosso dia-a-dia: escola- clube - casa. E eu amava. Pouco tempo depois o banco faliu, o clube passou por maus bocados, e os funcionários idem. O Luiz Henrique foi embora para a capital com a familia, e nós passamos a frequentar só as aulas de Educação Física da professora Vanda. Virou febre o tal do JOER - Jogos Escolares de Rondônia. Eu, Jamila, Aline, Keila, Sandra e Milene fazíamos parte do time de volei na 8ª série. A quadra era toda rachada, sem cobertura, o sol queimava nas costas, mas mesmo assim treinávamos 3 vezes por semana, e ainda fazíamos uns joguinhos nos findis. A Vanda era bemmm exigente, e fazia uma pré-seleção estilo Bernardinho. Então dávamos o melhor, e tínhamos que passar por uma seletiva entre os 3 melhores times da cidade. Alexandre de Gusmão, meu colégio, Aurélio Buarque o colégio da 14, e Rocha Pombo, colégio da 15. Com esse time passamos para a seletiva em Rolim de Moura o Pré-JOER, cidade vizinha, pouco mais de 60km. Era uma festa ficar alojadas no colégio Tancredo Neves, 6 dias de muitas descobertas. Alunos de outras cidades, sintonia total, alegria, paqueras e muitooo esporte. Uniformes alinhados, abertura-jogos- semi-finais- final e pronto! Vencemos, fomos para o JOER em Porto Velho, capital. Se era bom em Rolim, imagina na capital? longe dos pais 600 km? com grana e amigos? Era Tudo! Mas infelizmente perdemos para o pessoal do Candido Portinari. A experiencia valeu por toda a vida. Eu ainda tinha idade para seguir, mas em Setembro de 2001, mais precisamente dia 9, dia do meu aniversário, eu passei por uma cirurgia no Apêndice, e fiquei durante 20 dias de molho em casa, emagreci bastante, e função de ter sido bemm complicado o procedimento eu fui substituída no time. Como no meu colégio só tinha até o ensino fundamental, quando passávamos para o 1º ano tínhamos que nos mudar para o Aurélio, que era um pouco longe. Professores novos, amigos novos e nova rotina. Acordar cedo e ir para o ponto esperar o ônibus passar. Isso sim era divertido, o trajeto de sei lá, 10 minutos de subida do morro. Era tanta palhaçada junta, caras amassadas, cabelos despenteados, aqueleee zelo. O primeiro ano lá foi punk pra mim, e por isso bombei em física do professor Léo, ele era um amor, mas eu detestava física. É aí que vem a melhor parte, eu estuva com uma galerinha extremamente desanimada, tipo velhos, chatos e nerds. E por ter reprovado, peguei todos os meus amigos mais novos, Rodrigo, Zoninha, Aline, Paula, Bruna, Jeniffer, Faustino, e o meu segundo amor, André Maestá. Aaaaa o André era o charme em pessoa, inteligente e tímido. Na nossa sala tinha 50 alunos para um quadrado minúsculo, tivemos que dividir por sorteio, e a cada novo nome para a minha turma era uma comemoração. Ficamos, eu, negão, Jeni, Bruna, Tinega, Michelle, e André, Na outra sala: Paula, Zona, Aline e Jamila. Para mim melhor professor de todos, talvez por ser mais brincalhão e não ter numeros envolvidos foi o Raimundão, professor de História, nordestino, sotaque legal. A inteligencia e a facilidade ao falar a nossa lingua (jovem) era tanta, que eu sinto saudade até hoje do professor Raimundo. Sem falar no Antônio que era lindão, professor de Geografia, também nordestino, assim como Edvânia - Inglês, Brito -Ed.física, Assis -Química, Edson -Biologia, e Alexandre - Português. Esse ultimo era o sossego em pessoa, chamava as meninas de "belezinha do céu" e os meninos "macho véio", e eu rachava de rir.

continua...

Beijos.

*É assim que são divididos os "bairros, por setores, 13,14.."
** Se esqueci de alguém me perdoe, corrija e eu colocarei no próximo post.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Minha vida. Parte 1.

Hoje vi duas menininhas saindo da escola, uma delas parou, agachou e amarrou o cadarço do tênis da outra.
Achei aquilo tão parecido com o que eu fui um dia com as minhas amigas.
Eu tinha essa cumplicidade, essa "sem vergonhisse" de demonstrar carinho e atenção, fosse na rua, ou em qualquer outro lugar.
E vendo elas tão pequenas e já sabendo o que é ser amiga, e ter amigos, eu resolvi escrever um pouco da minha vida, vou dividir em 5 partes, começando por hoje.

Eu nasci em Nova Brasilândia do Oeste, (tá no meu registro) interior do estado de Rondônia, a partir do tempo que eu lembro não havia pavimentação asfáltica, nem energia, muito menos água encanada para todos. Meu pai junto com meu tio e mais um vizinho, compraram um motor que supria a necessidade de energia quando faltava. Na compra do mês sempre levávamos um pacotinho de velas, para o caso de faltar energia e meu pai não estar em casa para ligar o motor. Era bem difícil.
Desde sempre criamos bichos de estimação, nessa época, mais ou menos uns 3 anos de idade, eu tinha gato, cachorro, e um veado. Isso mesmo, não sem bem ao certo a origem dele, mas sei que aqui em casa tem muita foto, uma inclusive da minha mãe o beijando na boca. Nós morávamos na rua dos Pioneiros, onde hoje mora minha tia. Até uns anos atrás tinha uma marca de masinha de modelar que eu tinha deixado na parede, fiz uma carinha, eu gostava de lá. Minha mãe sempre fez festa de aniversário, sempre mesmo. Nunca deixou passar em branco, e sempre com muiitaaa fartura, todo mundo comentava, "a Tereza é uma cozinheira de mão cheia". As fotos que temos de lembrança provam isso. Eu tenho guardado um sapatinho que usei com 1 ano, e meu vestidinho branco, também que usei com 1 aninho. Quando eu tinha 4 nasceu minha irmã, a Ana Claudia, com uma manchinha no rosto, parecia um moranguinho, ela levou essa marquinha até os 10 ou 11 anos, eu gostava, era um charme. Tem uma foto aqui, do aniversário dela, de 5 anos eu acho, que o tema foi Pequena Sereia, aiii como eu tenho saudade desse desenho. Tenho vários amigos que aparecem nas fotos, e vê-los hoje crescidos é estranho. Tem uma que eu a Cáu, e a Mayara estamos brincando com as tartarugas que nós tínhamos. Meu pai nos colocou em cima delas. Era legal, nessa época aí, nós já morávamos numa casa bemmm maior, e com uma data vazia do lado, e outra no fundo, do mesmo dono. Na data vazia do fundo ele criava uma anta, é minha gente, uma anta, eu contando ninguém acredita, mas isso tudo é fato. Aiai..oaksaokso.
Esse animalzinho eu já não gostava tanto, meu pai tinha medo que chegássemos perto. Nessa época tínhamos a princesa, e os filhotes dela, eu levava eles para andar de bicicleta dentro da cestinha. Na rua da minha casa tinha o Buracão, um buraco como o nome já diz, cheio de palha de café, e pulávamos lá, o dia todo, chegávamos em casa que só dava pra ver os olhos.
Uma vez saimos todos picados por formigas e abelhas. Foi um chororô. Brincávamos muitooo de bet´s, pé-na-lata e rouba bandeira.
Eu frequentava a escola, lembro da minha professora a Dalva, ela em ensinou a ler, e ela mora lá até hoje.
Todo ano tinha aquela foto com a bandeira, e eu sou canhota, mas o fotografo sempre punha a caneta na mão direita. Rum!
Até aqui está bom por hoje, contei do meu nascimento aos 9 anos.
No próximo eu continuo.

Beijo.
; Papai leu, e disse que o nome do veado era Nino. Obrigada gordo.




segunda-feira, 12 de maio de 2008

Not to prejudice.



No meu ambiente de trabalho é comum ouvir comentários um tanto quanto desagradáveis a respeito de temas preconceituosos. Devo confessar que isso me incomoda, e muito.

Tem aquela né: O cliente sempre tem razão.
O trabalho é informal, e bastante descontraído, converso muito com minhas clientes, e na maioria das vezes elas contam sobre sua rotina em casa, no trabalho e com os relacionamentos.
É quase um confessionário, e tem as revistas de fofocas, de praxe. É aí que mora o perigo, existem aquelas que só comentam coisas do tipo " A fulana pôs botox, engordou, emagreceu".
Mas alguma pegam mais pesado, "nossa, ela casou com esse cara? negro?" "gente, eu não sabia que ele era gay, credo".
Tá, e daí ? porque o credo ?
Eu explico.
Elas ligam muito rápido, homossexualismo com sexo, pornografia e logo, com prostituição.
Eu particularmente separo da seguinte maneira: Amor, curiosidade e prazer.
Li outro dia um folheto de uma igreja que dizia assim: "Homossexualismo: doença"
É, eu leio a Biblía, e sei o que Deus disse á respeito disso, homem é pra mulher, como água é para apagar o fogo. Mas e o amor ao próximo sabe? Não contrariando de forma alguma os dizeres bíblicos. Mas como condenar o amor sincero? Porque não deixar que eles vivam como é de direito, eles são normais: mãos, braços e coração.
Claro, tem o clã dos pervertidos, que querem só sexo, e acaba por generalizar.
Aqueles sabe? que dizem eu sou macho, mas já ficou com outros homens, e não beija na boca, só quer o sexo e por consequência, o prazer.
E os curiosos, no colegial as meninas que querem provar o beijo de outra menina, ou uma simples brincadeira, rola um beijinho, e aí já vira um bafafá. "Tá sabendo? a Maria beijou a Joana, eca, que puta, nem vou mais chamar ela pro meu aniversário, credo"
E tem o amor, a cumplicidade entre casais gays é 50% maior do que casais hetero, isso foi comprovado. E na minha concepção, a razão para tanto, é justamente o preconceito, que faz com que muitos sofram por anos, para não magoar a família, os amigos e os fazer " passar vergonha". "Já pensou meu pai? Meu Deus minha mãe terá um troço, e meu irmão então? nem vai mais olhar na minha cara"
Mas alguém já parou pra pensar que a essência não muda? Que o que a gente é, vai ser sempre assim? Em vários países do mundo é natural que os homens se cumprimentem com beijos, até na boca. E nem por isso são taxados de gays. E se fossem ? O que tem demais nisso ?
Só fico triste pelo mundo em que vivemos, se você é baixo, gordo, alto, magro, narigudo, orelhudo, gay, careca, negro, lixeiro, garí. Tudo vira motivo de chacota e risada.
Nem o mundo, nem o ser humano perfeito existe, e não sonho nenhum pouco com isso, pois sei que é impossível. Mas já pensou como seria?

Not to prejudice: Não ao preconceito.
É justa toda e qualquer forma de amor.
É justo um negro presidente.
É justo ser gente.

Um beijo.

Até.

;*

terça-feira, 6 de maio de 2008

Raízes.


A mãe foi morar numa clínica depois do AVC que lhe tolheu parte dos movimentos e raciocínio. A clínica oferece mais conforto do que a filha poderia oferecer. A filha a visita com frequência. Menos do que gostaria. Mais do que pode.

A filha chegou e encontrou a mãe sentada no jardim, esperando. Já sabia que ela viria: seu óculos haviam quebrado, e só hoje a filha pôde passar para resolver o problema. A filha trabalhava muito.
Quando estacionou o carro e viu a mãe sentada no jardim, teve vontade de chorar. Em uma semana, a mãe envelhecera mais dez anos. O tempo agora é assim – minutos são horas. Dias são anos. Esta semana na clínica não lhe pintaram os cabelos, não lhe colocaram a melhor roupa. (Disseram depois que ela não quis).

A mãe deu um sorriso trêmulo ao ver a filha. O sorriso dela agora é assim.
Era um sábado. A filha tinha programado ver a mãe, consertar o óculos, dar um passeio rápido, e voltar para trabalhar. Mudou de idéia. Pediu à enfermeira que providenciasse os remédios nos vidrinhos (com os devidos horários), fez uma pequena mala e levou a mãe. Consertou os óculos, e no supermercado comprou camarão e tinta para cabelo. Enquanto fritava o camarão, pintava os cabelos da mãe. O resto da tinta que sobrou passou em suas raízes, que também começaram a ficar brancas. Meia hora depois, camarão já comido e elogiado, “quanto tempo não como um camarão!”, hora de lavar o cabelo.

A mãe tem medo de cair no banheiro, já aconteceu antes. A filha não pode esperar muito, ou o tempo de ação da tinta em seu próprio cabelo ficará complicado. Resolve tomar banho junto.

O corpo adulto da filha e da mãe.

As duas no início têm vergonha. A água do chuveiro é muito quente, a filha deve tirar rapidamente a tinta – além de tudo tem medo de alguma irritação, a cabeça da mãe tem verrugas e feridas, “natural da idade”.

“Ah, minha filha, quando eu tinha este corpinho...”, diz a mãe, ao ver a filha, que até o momento se sentia gorda. A mãe não quer mais sair da água quente. (Na clínica dizem que ela odeia tomar banho).

Depois do banho, o secador. A filha seca os cabelos da mãe, faz massagem, para organizar os fios. A tintura ficou boa. A mãe quase dorme. A filha pergunta se ela está com sono. “Não, minha filha, é que você está fazendo carinho na minha cabeça”.

A filha resolve cortar os cabelos da mãe, que está achando feios. Pega uma tesoura meio cega e faz um corte meio francês. A mãe adora. A filha prepara a cama para que ela se deite e durma. Ela não quer deitar, ela não quer estragar os cabelos: quer voltar para a clínica e mostrar às outras o salão da casa da filha. (by 'basicamenteisso')

"...eu quero uma mulher de coloridos modos, que morda os lábios sempre, que for me abraçar..."


Fábio, o poeta, o Júnior saca?

;*

Até Breve.