A internet é uma super ferramenta pra tudo. E serve pra fazer amigos também, e dos bons. Tem um tempo já, eu conheci o Yan-Su, estudante de moda lááááá do Recife. O nome é de Japa porque o Yan é filho de pai e mãe genuinamente chineses. Ele nasceu no Brasil. E olha só que bacana gente, o Yan fala português do Recife. Agora imaginaram que bacana é ver um Japoronga, todo estiloso, e ainda falando arraXtado como só os nordestinos sabem? Pois então. O Yan tinha sumido dos meus contatos, e hoje, surpreendente como sempre, me abordou no msn com a seguinte frase. “Pensei em ti, aliás, sonhei contigo, e joguei I ching pra você.
Como num passe de mágicas, abri o santogoogle e fui procurar que diaxo era esse tal I ching.
Cara, é tão, tão massa o negócio que não deu pra sintetizar, por isso, vou linkar pra que vocês possam ler com calma. OURAITI? Então tá aí ó. tem tudinho, tudinho. I CHING
Mas então, o Yan jogou as tais moedinhas e mandou pra mim com as palavras dele.
E eu tô tipo, passada com o resultado. Sensacional, super demais.
Eu não podia deixar de compartilhar.
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Santo Agostinho costumava dizer que “a recompensa da paciência é a paciência”.
De fato, aquele que persevera, que cultiva a paciência, tende a conseguir os objetivos que almeja. Entretanto, mais importante do que conseguir algo externo que se deseja, o melhor de tudo é que desenvolver a paciência tornará você uma pessoa muitíssimo mais virtuosa.
É preciso esperar um pouco. Você já inaugurou o movimento de conquista, já pôs as engrenagens em andamento, agora lhe resta esperar pacientemente que a planta brote. Justamente por isso, é importante que você não se permita levar por inseguranças infundadas, nem tampouco por uma tola ansiedade. Dê tempo ao tempo e tenha fé. As coisas acontecerão conforme você deseja, mas você precisará saber esperar e com o tempo perceberá que esta espera trouxe apenas prazer e felicidade. Muita paz de espírito advém de quando aprendemos a desenvolver as importantes virtudes da paciência. Siga em frente, com fé.
A palavra “sacrifício”, é geralmente mal compreendida, Ana. As pessoas a associam a algo “ruim”, justamente porque vivemos numa sociedade que valoriza o fácil, que estimula o comportamento preguiçoso. Todavia, esta palavra nasce da união dos termos “sacro” e “ofício”, ou seja, “trabalho sagrado”. Muitas vezes nos vemos em posição de impotência e somos levados a sacrificar alguns sonhos e a entender que, por mais poderosos que sejamos, existem circunstâncias em que simplesmente nada ou pouco podemos fazer. É hora então, de emergir para este momento de sua vida, cultivando a espera e entendendo que a impotência é, antes de tudo, uma lição de humildade. Tudo passa e você certamente se abrirá a tempos melhores no futuro, sentindo que seus planos (no momento paralisados) fluirão a contento.
Obrigada Yan sábias palavras.
Gente, beijo, amo vocês.
Mãe, amo você mano.
Pai, apareça. A galera tá com saudade né?
Ninoooooo, a mamãe te ama seu sapeca.
Vivendo um mar de amor.
Beijo também pros meus leitores.
Mesaaaaque, cadê você? apareça menino.
Gleise, tuas postagens me encantam, poética e categórica. Amo!
Camilaaaa, amo!!!
Lucão, tava na hora né?
Simão, fantasma bundão. Picolé! Te amo.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
O meu dia dos pais.

E não é um dia diferente dos outros, porque o meu amor continua o mesmo.
Do mesmo tamanho. Gigante.
A minha saudade permanece no coração. É um dia normal pai.
Diferente seria se você estivesse aqui.
Diferente seria se eu pudesse te abraçar.
Mas hoje é um dia normal pra mim pai.
Porque não preciso de data especial pra poder lembrar que você é o melhor pai do mundo e que mesmo longe eu sei que você ama a gente.
E eu sei que você sabe que a gente te ama também.
Feliz dia dos pais.
Um beijo pai, tô com saudade demais. Te amo, te amo demais.
Se cuida pai, por favor. Pela gente.
;*
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Saúde pra você.
Não desejo mais paz e amor às pessoas, só as desejo saúde agora.
Saúde mental, pra discernir o certo do errado.
Saúde emocional, pra poder amar, sem preconceitos, sem esteriótipos, sem pré-concepções das pessoas.
Saúde do corpo, pra poder rir muito, correr, tomar banho de chuva, abraçar, beijar, fazer amor, dançar, pra viver as coisas boas da vida.
O resto é consequência da saúde. O mundo anda doente, envenenado. É doença de todo tipo, sem contar naquela de nome forte, sabe? aquela? que começa com C. Pois é. Tem aquela que não tem cura, a famosa, que começa com A.
Nem pronuncie mais, tire da sua vida. Queira palavras vibrantes, contagiantes e fortes.
Vida, olha que palavra linda. VIDA. Além de ser uma dádiva, é linda de ser pronunciar.
Foi por isso que Hebe trocou o "linda de morrer" pelo "linda de VIVER"
Se você está com saúde, agradeça a Deus. Pois agora, nesse minuto que está lendo esse post, milhares de pessoas fazer hemodiálise, cirurgias, tomam remédios, estão sendo socorridas e o pior de tudo, muitas estão morrendo.
Celebre a vida, agradeça, ajude, compadeça-se da tristeza dos outros, mas não se contamine. Ajude, apenas ajude. Saiba dividir. A sua tristeza, VOCÊ SENTE. A dos outros, você AMENIZA.
Comemore tudo o que de bom vier, e lembre-se: "hoje estou vivo, caminhando, podendo desfrutar das mais belas paisagens, pessoas, gostos, cheiros".
Pare de reclamar e VIVA!
Beijo, amo vocês.
Saúdeeeeeeeeeee!
Saúde mental, pra discernir o certo do errado.
Saúde emocional, pra poder amar, sem preconceitos, sem esteriótipos, sem pré-concepções das pessoas.
Saúde do corpo, pra poder rir muito, correr, tomar banho de chuva, abraçar, beijar, fazer amor, dançar, pra viver as coisas boas da vida.
O resto é consequência da saúde. O mundo anda doente, envenenado. É doença de todo tipo, sem contar naquela de nome forte, sabe? aquela? que começa com C. Pois é. Tem aquela que não tem cura, a famosa, que começa com A.
Nem pronuncie mais, tire da sua vida. Queira palavras vibrantes, contagiantes e fortes.
Vida, olha que palavra linda. VIDA. Além de ser uma dádiva, é linda de ser pronunciar.
Foi por isso que Hebe trocou o "linda de morrer" pelo "linda de VIVER"
Se você está com saúde, agradeça a Deus. Pois agora, nesse minuto que está lendo esse post, milhares de pessoas fazer hemodiálise, cirurgias, tomam remédios, estão sendo socorridas e o pior de tudo, muitas estão morrendo.
Celebre a vida, agradeça, ajude, compadeça-se da tristeza dos outros, mas não se contamine. Ajude, apenas ajude. Saiba dividir. A sua tristeza, VOCÊ SENTE. A dos outros, você AMENIZA.
Comemore tudo o que de bom vier, e lembre-se: "hoje estou vivo, caminhando, podendo desfrutar das mais belas paisagens, pessoas, gostos, cheiros".
Pare de reclamar e VIVA!
Beijo, amo vocês.
Saúdeeeeeeeeeee!
Transição.
Antes de inaugurar algumas coisas em nossas vidas, outras precisam ser encerradas.
Toda escolha implica perda, é assim, não tem jeito.
Mas é prudente que estudemos bem as mudanças.
Trocar aquele namorado de 5 anos por uma paixão de 2 dias talvez não seja uma boa opção a longo prazo. Mas pode ser avassalador, intenso e dar um outro ânimo a sua vida. Por isso devemos pesar SUPER SEMPRE os prós e os contras.
Já tomei algumas decisões na minha vida mesmo que o “contra” fosse maioria.
Nem preciso contar o resultado desastroso né?
Hoje, depois de tudo, e olha que não foi pouca coisa. Penso muito mais antes de agir. Hoje eu quero o bem comum, o de todos e não só o meu.
Eu penso no conforto da minha família, no bem estar deles.
Quero trabalhar. Produzir e me sentir útil sabe? E claro, continuar escrevendo.
Mas antes preciso encerrar algumas coisas.
Porque o que está para inaugurar parece muito melhor.
Amo vocês.
UPDATE: Lindinhossss tem tanta coisa acumulada, na verdade estou sempre produzindo meus posts no trabalho, e quando chego em casa capoto. Nem o cheiro do franguinho caipira com polenta de mainha me tira da cama. Ando extremamente cansada. Aí não estou postando com a mesma frequência com que escrevo. Então fica acumuladinho mesmo. Mas como sei que mesmo assim vocês vão ler tudo, eu não me preocupo.
Toda escolha implica perda, é assim, não tem jeito.
Mas é prudente que estudemos bem as mudanças.
Trocar aquele namorado de 5 anos por uma paixão de 2 dias talvez não seja uma boa opção a longo prazo. Mas pode ser avassalador, intenso e dar um outro ânimo a sua vida. Por isso devemos pesar SUPER SEMPRE os prós e os contras.
Já tomei algumas decisões na minha vida mesmo que o “contra” fosse maioria.
Nem preciso contar o resultado desastroso né?
Hoje, depois de tudo, e olha que não foi pouca coisa. Penso muito mais antes de agir. Hoje eu quero o bem comum, o de todos e não só o meu.
Eu penso no conforto da minha família, no bem estar deles.
Quero trabalhar. Produzir e me sentir útil sabe? E claro, continuar escrevendo.
Mas antes preciso encerrar algumas coisas.
Porque o que está para inaugurar parece muito melhor.
Amo vocês.
UPDATE: Lindinhossss tem tanta coisa acumulada, na verdade estou sempre produzindo meus posts no trabalho, e quando chego em casa capoto. Nem o cheiro do franguinho caipira com polenta de mainha me tira da cama. Ando extremamente cansada. Aí não estou postando com a mesma frequência com que escrevo. Então fica acumuladinho mesmo. Mas como sei que mesmo assim vocês vão ler tudo, eu não me preocupo.
O amor é saudade? Ou saudade é amar?
Olá, como vão? Respondam-me. Alguém aí pode me definir o amor?DEFINIR gente. Assim, pá-puf.
Amor é isso, isso e aquilo.
Quem arrisca?
Eu consigo.
Amor é saudade.
Porque quando se sente uma saudade doída, daquelas tão grandes que a gente perde o ar, é a mais pura demonstração de amor.
Uma quase morte do amor é saber que a saudade vai durar pra sempre.
To pesada de saudade, talvez o dobro do meu próprio peso, bem mais do que eu consigo suportar.
Tanta gente fica pelo caminho né?
Muita gente.
Sem mais delongas, amo vocês.
;*
Amor é isso, isso e aquilo.
Quem arrisca?
Eu consigo.
Amor é saudade.
Porque quando se sente uma saudade doída, daquelas tão grandes que a gente perde o ar, é a mais pura demonstração de amor.
Uma quase morte do amor é saber que a saudade vai durar pra sempre.
To pesada de saudade, talvez o dobro do meu próprio peso, bem mais do que eu consigo suportar.
Tanta gente fica pelo caminho né?
Muita gente.
Sem mais delongas, amo vocês.
;*
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Decisão.
Hoje descobri uma historia no mínimo curiosa.
Sempre passa lá pela porta da empresa, um rapaz, sujo, bem sujo e de skate.
Cabeludo, barbudo, meio dourado ou ruivo. Ostentando a sua camisa do São Paulo e segurando malabares. Bolinhas azuis e/ou flags.
Tive vontade que ele parasse para demonstrar suas habilidades, mas hesitei.
Aqui não é como o interior, por mais puritana ou inofensiva que a pessoa pareça, um contato assim de sopetão não é indicado. Contive-me, sabia que outra oportunidade viria. Sempre vem.
Estava então, numa segunda-feira almoçando no mesmo lugar de sempre.
E o vi, paciente fez seu prato, bem saudável inclusive. É eu observei.
Muita salada, muita mesmo. Comeu como um Lord, cortando a carne, soltando a faca e levando o garfo a boca com a mão direita. Como os livros de etiqueta ensinam.
Serviu-se pela outra vez. Agora de carne e purê de batatas. Pediu um copo de água e novamente comeu com classe.
Imaginaram como a minha curiosidade aumentou? Pois é, comecei a me perguntar por que ele sabia comer do modo que eu sempre admirei e que eu mesma não tinha paciência? Porque ao invés de deixar os talheres jogados, ele os colocou juntos no canto certo do prato?
Quando ele saiu, perguntei ao dono do restaurante, o japa mais boa praça de Maringá.
“Beto, você conhece esse cara?” Ele disse sem titubiar.
“Era rico, bem de vida e largou tudo.”
Agora, era questão de sobrevivência descobrir porque cargas dágua aquele ser humano abriu mão do conforto e passou a viver assim, ao Deus dará.
Ele passou em frente ao meu trabalho no mesmo dia, á tarde. Dessa vez com uma camisa do Grêmio.
Eu gritei “bonita camisa”. Ele se aproximou e só aí pude notar o quão bonito e expressivo era o rosto de Eduardo, sim, esse é o nome dele. Eduardo.
- Você gostou da minha camiseta? Ele perguntou sorrindo.
- Pó, maneraça, respondi com gírias dos mano muito loco curintiano do Brasil.
Ele gargalhou e começou a enumerar as outras tantas que tinha.
“Tenho do Milan do Internacional, do Flamengo” Gosto de todos os times do mundo.
Eu disse: E do timão, não tem?
- Tem sim, mas do timão eu uso limpa. Rs.
Ele me perguntou onde eu morava, menti claro. Ainda receosa.
Comentamos sobre época de mangas já que vimos uma menina passando com várias em uma sacola.
E aí foi minha vez de perguntar. E você Eduardo, onde mora?
Eu moro onde eu quero. Final do ano vai morar em Ilha Bela ou Trancoso afirmou.
Não é espetacular poder fazer tudo o que quiser? Eu quero morar aqui até final do ano e só, depois vou pra Bahia pegar umas ondas e um sol.
Eduardo conversava com agilidade e concordância de alguém que estudou e leu. E não foi pouco. Ele tinha pausas certeiras na fala. Fiquei encantada e imaginando como seria um homenzarrão com aquele tamanho todo, sem aquela barba imunda e aquelas roupas rasgadas e feias.
Eu continuei com o interrogatório, afinal era a minha chance de descobrir o que ele era, ou quem ele era.
- Você anda de skate e do que mais gosta?
Com o olhar fixo no chão, disse: Eu pego onda, eu faço malabares, eu gosto de jogar uma futeba de vez em quando, nadar, jogar vôlei. Sou um cara do bem, sou saudável. “É Eduardo, eu percebi no almoço”, mas guardei esse comentário pra mim.
Ele parecia cada vez mais encantador, porém tinha um olhar perdido.
Observe, eu disse perdido e não triste.
- Eu já tive muita grana, e não era feliz. Agora eu sou, escolhi minha vida e cuido dela sozinho.
Ao que me parece, sou leiga nisso, que fique bem claro. Ele não tinha aparência de alguém drogado ou alcoolizado. Tinha jeito de gente mau tratada ou decepcionada.
Elogiei o nome dele e contei que meu priminho era seu xará, pois também se chama Eduardo.
- Eu sou Junior! Bradou. Eduardo Junior.
- Meu pai é Filho e eu sou Junior, repetiu orgulhoso.
Era a primeira vez que ele mencionava a família.
O meu pai é velho, um velho advogado que tira as pessoas da cadeia, mas nunca conseguiu se libertar dele mesmo.
Foi ouvindo essa frase filosofada por Eduardo que descobri o real motivo do tal ar de decepção que havia comentado antes.
Era o pai que o decepcionara, talvez por ser um jovem visionário, criativo e inteligente, o Sr. Eduardo não superou as suas expectativas.
Mesmo assim percebo por um instante que ele carregava uma admiração pelo pai. Será que não dava pra ser feliz Edu? Suportar?
A resposta está no jeito que ele escolheu pra viver.
Sujo, perambulando, barbudo e sorridente no skate.
Foi assim que eu o conheci. Talvez não o tivesse notado com roupas limpas e barba feita. Ele escolheu pra sua vida o que achava bom, e fez disso libertação.
Coragem não é?
Eduardo continua passando com freqüência na frente da loja, mas parece não querer parar nunca ou se esqueceu que havíamos nos conhecido.
E realmente, ele tem a camiseta do Milan e do Internacional. Sujas também.
Descobri que o Eduardo pai, já foi um grande defensor publico e hoje está aposentado aos 63 anos.
Realmente tem uma situação confortável de vida. E não por coincidência tem a mesma ternura no olhar. Mas essa é outra historia.
Sempre passa lá pela porta da empresa, um rapaz, sujo, bem sujo e de skate.
Cabeludo, barbudo, meio dourado ou ruivo. Ostentando a sua camisa do São Paulo e segurando malabares. Bolinhas azuis e/ou flags.
Tive vontade que ele parasse para demonstrar suas habilidades, mas hesitei.
Aqui não é como o interior, por mais puritana ou inofensiva que a pessoa pareça, um contato assim de sopetão não é indicado. Contive-me, sabia que outra oportunidade viria. Sempre vem.
Estava então, numa segunda-feira almoçando no mesmo lugar de sempre.
E o vi, paciente fez seu prato, bem saudável inclusive. É eu observei.
Muita salada, muita mesmo. Comeu como um Lord, cortando a carne, soltando a faca e levando o garfo a boca com a mão direita. Como os livros de etiqueta ensinam.
Serviu-se pela outra vez. Agora de carne e purê de batatas. Pediu um copo de água e novamente comeu com classe.
Imaginaram como a minha curiosidade aumentou? Pois é, comecei a me perguntar por que ele sabia comer do modo que eu sempre admirei e que eu mesma não tinha paciência? Porque ao invés de deixar os talheres jogados, ele os colocou juntos no canto certo do prato?
Quando ele saiu, perguntei ao dono do restaurante, o japa mais boa praça de Maringá.
“Beto, você conhece esse cara?” Ele disse sem titubiar.
“Era rico, bem de vida e largou tudo.”
Agora, era questão de sobrevivência descobrir porque cargas dágua aquele ser humano abriu mão do conforto e passou a viver assim, ao Deus dará.
Ele passou em frente ao meu trabalho no mesmo dia, á tarde. Dessa vez com uma camisa do Grêmio.
Eu gritei “bonita camisa”. Ele se aproximou e só aí pude notar o quão bonito e expressivo era o rosto de Eduardo, sim, esse é o nome dele. Eduardo.
- Você gostou da minha camiseta? Ele perguntou sorrindo.
- Pó, maneraça, respondi com gírias dos mano muito loco curintiano do Brasil.
Ele gargalhou e começou a enumerar as outras tantas que tinha.
“Tenho do Milan do Internacional, do Flamengo” Gosto de todos os times do mundo.
Eu disse: E do timão, não tem?
- Tem sim, mas do timão eu uso limpa. Rs.
Ele me perguntou onde eu morava, menti claro. Ainda receosa.
Comentamos sobre época de mangas já que vimos uma menina passando com várias em uma sacola.
E aí foi minha vez de perguntar. E você Eduardo, onde mora?
Eu moro onde eu quero. Final do ano vai morar em Ilha Bela ou Trancoso afirmou.
Não é espetacular poder fazer tudo o que quiser? Eu quero morar aqui até final do ano e só, depois vou pra Bahia pegar umas ondas e um sol.
Eduardo conversava com agilidade e concordância de alguém que estudou e leu. E não foi pouco. Ele tinha pausas certeiras na fala. Fiquei encantada e imaginando como seria um homenzarrão com aquele tamanho todo, sem aquela barba imunda e aquelas roupas rasgadas e feias.
Eu continuei com o interrogatório, afinal era a minha chance de descobrir o que ele era, ou quem ele era.
- Você anda de skate e do que mais gosta?
Com o olhar fixo no chão, disse: Eu pego onda, eu faço malabares, eu gosto de jogar uma futeba de vez em quando, nadar, jogar vôlei. Sou um cara do bem, sou saudável. “É Eduardo, eu percebi no almoço”, mas guardei esse comentário pra mim.
Ele parecia cada vez mais encantador, porém tinha um olhar perdido.
Observe, eu disse perdido e não triste.
- Eu já tive muita grana, e não era feliz. Agora eu sou, escolhi minha vida e cuido dela sozinho.
Ao que me parece, sou leiga nisso, que fique bem claro. Ele não tinha aparência de alguém drogado ou alcoolizado. Tinha jeito de gente mau tratada ou decepcionada.
Elogiei o nome dele e contei que meu priminho era seu xará, pois também se chama Eduardo.
- Eu sou Junior! Bradou. Eduardo Junior.
- Meu pai é Filho e eu sou Junior, repetiu orgulhoso.
Era a primeira vez que ele mencionava a família.
O meu pai é velho, um velho advogado que tira as pessoas da cadeia, mas nunca conseguiu se libertar dele mesmo.
Foi ouvindo essa frase filosofada por Eduardo que descobri o real motivo do tal ar de decepção que havia comentado antes.
Era o pai que o decepcionara, talvez por ser um jovem visionário, criativo e inteligente, o Sr. Eduardo não superou as suas expectativas.
Mesmo assim percebo por um instante que ele carregava uma admiração pelo pai. Será que não dava pra ser feliz Edu? Suportar?
A resposta está no jeito que ele escolheu pra viver.
Sujo, perambulando, barbudo e sorridente no skate.
Foi assim que eu o conheci. Talvez não o tivesse notado com roupas limpas e barba feita. Ele escolheu pra sua vida o que achava bom, e fez disso libertação.
Coragem não é?
Eduardo continua passando com freqüência na frente da loja, mas parece não querer parar nunca ou se esqueceu que havíamos nos conhecido.
E realmente, ele tem a camiseta do Milan e do Internacional. Sujas também.
Descobri que o Eduardo pai, já foi um grande defensor publico e hoje está aposentado aos 63 anos.
Realmente tem uma situação confortável de vida. E não por coincidência tem a mesma ternura no olhar. Mas essa é outra historia.
Generalizar?
Toda generalização é burra, insensata, no mínimo indelicada.
Procure dizer “a maioria, a minoria, grande parte.” Não, TODOS.
Como podemos ter certeza que essa ou aquela é opinião de todos?
Sempre vejo gente dizendo “todo mundo gosta daquilo, todo mundo odeia aquilo”.
Jamais. Completamente sem fundamento.
Mesmo que fossemos as ruas perguntar pra todo mundo o que acham do Dunga, por exemplo, não chegaríamos a um denominador comum. Justamente por isso que nas pesquisas eles usam a opinião da maioria.
Mas a maioria pode responder por todos? Eu particularmente acho que não, mesmo porque eu estou fora dela quase sempre. Achei o Dunga super digno, ele tentou fazer do jeito dele e não deu certo. Mas, convenhamos quem nunca errou?
Errar é humano e persistir no erro é somente persistência. E que vista de um ângulo otimista, quase sempre vale a pena.
É virtude não é? Se não, quando deixou de ser?
Mas por favor, não confunda com teimosia.
Ser teimoso implica muitas vezes em não ter razão e mesmo assim continuar teimando.
Persistir é diferente. Você sonha e persiste. Basicamente os dois, pelo menos na minha vida, caminham juntos.
Não desistir talvez seja sinônimo. Soa bem parecido não é? Rs.
A vida é feita da não desistência. Como seria se no primeiro obstáculo parássemos de tentar?
As mulheres que não conseguem engravidar são bons exemplos disso. Dificilmente você verá uma, ou ouvirá alguma historia sobre alguém que tentou só uma vez.
É natural do ser humano e super acho que não conseguimos ser diferentes.
E quem é que pode provar que eu não consigo? Que eu não posso? É justamente ao buscar essas respostas que exercitamos a persistência, a teimosia e a não desistência.
Não é um post sobre auto-ajuda galera, longe disso. É só um post afirmando que eu não vou desistir. Seja de buscar felicidade, ou de afastar a tristeza. Até mesmo de escrever.
Recebo sempre lindos elogios sobre minhas postagens, vindo de pessoas que eu nem se quer imaginava que liam o meu humilde blog. Mas obviamente como todo bom bônus vem acompanhado de um ônus. E o meu são os maus leitores ou os preguiçosos.
E gente, eu não escrevo pra receber só elogio, claro que não. Mas não sou obrigada a ficar refutando xingamentos ou falta de cultura. Também não sou expert ou uma blogueira consagrada. Mas posso perfeitamente selecionar quem eu gostaria que lesse e consequentemente as melhorias que essas pessoas gostariam de ver no MEU blog.
O que publico é que e EU escrevo o que EU penso e o que EU quero.
Beijo pra vocês, eu os amo, e isso sim, posso generalizar. (:
Procure dizer “a maioria, a minoria, grande parte.” Não, TODOS.
Como podemos ter certeza que essa ou aquela é opinião de todos?
Sempre vejo gente dizendo “todo mundo gosta daquilo, todo mundo odeia aquilo”.
Jamais. Completamente sem fundamento.
Mesmo que fossemos as ruas perguntar pra todo mundo o que acham do Dunga, por exemplo, não chegaríamos a um denominador comum. Justamente por isso que nas pesquisas eles usam a opinião da maioria.
Mas a maioria pode responder por todos? Eu particularmente acho que não, mesmo porque eu estou fora dela quase sempre. Achei o Dunga super digno, ele tentou fazer do jeito dele e não deu certo. Mas, convenhamos quem nunca errou?
Errar é humano e persistir no erro é somente persistência. E que vista de um ângulo otimista, quase sempre vale a pena.
É virtude não é? Se não, quando deixou de ser?
Mas por favor, não confunda com teimosia.
Ser teimoso implica muitas vezes em não ter razão e mesmo assim continuar teimando.
Persistir é diferente. Você sonha e persiste. Basicamente os dois, pelo menos na minha vida, caminham juntos.
Não desistir talvez seja sinônimo. Soa bem parecido não é? Rs.
A vida é feita da não desistência. Como seria se no primeiro obstáculo parássemos de tentar?
As mulheres que não conseguem engravidar são bons exemplos disso. Dificilmente você verá uma, ou ouvirá alguma historia sobre alguém que tentou só uma vez.
É natural do ser humano e super acho que não conseguimos ser diferentes.
E quem é que pode provar que eu não consigo? Que eu não posso? É justamente ao buscar essas respostas que exercitamos a persistência, a teimosia e a não desistência.
Não é um post sobre auto-ajuda galera, longe disso. É só um post afirmando que eu não vou desistir. Seja de buscar felicidade, ou de afastar a tristeza. Até mesmo de escrever.
Recebo sempre lindos elogios sobre minhas postagens, vindo de pessoas que eu nem se quer imaginava que liam o meu humilde blog. Mas obviamente como todo bom bônus vem acompanhado de um ônus. E o meu são os maus leitores ou os preguiçosos.
E gente, eu não escrevo pra receber só elogio, claro que não. Mas não sou obrigada a ficar refutando xingamentos ou falta de cultura. Também não sou expert ou uma blogueira consagrada. Mas posso perfeitamente selecionar quem eu gostaria que lesse e consequentemente as melhorias que essas pessoas gostariam de ver no MEU blog.
O que publico é que e EU escrevo o que EU penso e o que EU quero.
Beijo pra vocês, eu os amo, e isso sim, posso generalizar. (:
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