sexta-feira, 25 de março de 2011

Mudança..

Hoje quando cheguei em casa, minhas coisas já estavam, quase todas, nas caixas.

Sábado nos mudamos para outra casa. Aqui mesmo, na rua. Duas quadras para cima.


Novos ares, tudo vai melhorar.


;D

quarta-feira, 23 de março de 2011

Questões.

Eu queria tanto perguntar algumas coisas, para algumas pessoas.


Só pra contextualizar, na verdade...

terça-feira, 22 de março de 2011

Mommy.

Minha mãe disse que, qualquer hora vem aqui, para me desmascarar.


UAHUSHUAHSUAHSUAHSUASHUASHUASHUASHA


Ela é muito gracinha, né? 

Segundo ela, não sou nada do que eu 'pinto' aqui.

Isso é tudo mercham.... haha.

Para de close mãe, eu te amo, pô.


sexta-feira, 18 de março de 2011

Morro e não vejo tudo.

Vou contar uma coisa pra vocês, depois me digam se sou eu a "pitizenta" ou se acham que eu tinha razão.


Outro dia, na hora do almoço, fomos á um restaurante perto do trabalho. O "Baji Bali".
Minha amiga queria comprar uma marmita de salada e eu, uma com o meu almoço completo.


Os preços eram: 
R$5,50. a marmita mini
R$6,50. a marmita média.
R$7,50. a marmita grande.


R$8,00 para comer a vontade.


Pedi para a moça, que me desse uma embalagem mini, para que eu mesma montasse a minha marmita.
Coloquei tudo o que eu queria e quando dei pra ela fechar, veio a surpresa.


"Perai, o Seu coisinha* tem que ver".


Tipo, como assim. VER? 


Ver, ele tem que ver o que tem dentro.


E, eu repeti: Como assim VER O QUE TEM DENTRO? TEM COMIDA. Oras!


Não, é porque ele tem que dar o preço, dependendo do que você colocou dentro.


Hããããããããããã? 


A essa altura, eu já tinha perdido a paciência, mas imaginei que pior não poderia ficar.
Até, queeeee? Me sai um tiozinho, o tal Seu coisinha,  lááááá de dentro da cozinha, com um guardanapo no ombro, um bigode nojento, pegou um garfo e simplesmente, começou a fuçar na minha comida. 


Isso mesmo, fuçou em tudo. 


Eu tinha colocado dois filés de frango, ele espetou os dois e olhou para confirmar se eu não havia "escondido" nada embaixo. 


Não acreditei no que eu tava vendo.


Ele gritou: "7 real". 


Eu soltei uma belaaa de uma gargalhada e disse, "Vá se ferrar".


Deixei tudo lá e fui embora.


Acompanhem comigo. Se custa 8 reais para comer a vontade, repetir, repetir e repetir. Qual era o problema de eu mesma fazer a minha marmita? Será que é um lance com os gordos? Tipo, "olha, ela é gorda, fica de butuca para ver se ela não vai colocar muita comida."


Ou é uma coisa tipo, "cuidados com a saúde?"  Não podemos colocar só uma coisa, tem que ser balanceado.


HAHAHAHA


Tô até agora sem entender o raciocínio ilógico do Tiozinho. 
Só sei que, ando 4 quadras, mas não vou mais lá. 


Foi constrangedor, sabe-se lá onde ele meteu aquele garfo antes de colocar na minha comida.
Eu pagaria até 20 reais na marmita, mas ele não precisava fuçar.
Bastava colocar um cartaz, dizendo que, caso você mesmo quisesse montar a sua marmita, o preço seria maior. Pronto. Não precisava perder o precioso tempo dele, fuçando na marmita do alheio.


É cada uma, viu?




E aí, eu sou pitizenta ou tô certa?


Beijo, amo vocês.

Casar? Nããããão!

Já comentei aqui, que no meu trabalho, sou uma espécie de analista grátis. 


Faça as unhas e ganhe um ouvido pronto para escutar as tuas lamúrias. 
Pois então. Hoje, fazendo um resumo rápido das coisas que ouço, percebi que 75% sofrem com os casamentos. 
Sofrem mesmo. E contam, contam tudo. 


E eu sempre faço a mesma pergunta, porque ainda estão juntos?  e as respostas são as mais absurdas possíveis. 


Tipo: Ah, meu marido e eu rachamos as despesas, só não o mando embora, porque não quero pagar o aluguel sozinha. 


Eu sou feia, ninguém vai me querer assim, e com dois filhos. Prefiro aguentar.


Vou só me formar  na faculdade e termino esse casamento. 


É tão ruim adiar um aniversário por causa da chuva, um jantar por causa do trabalho. A compra de alguma coisa que você queria, porque surgiu, de ultima hora, uma outra despesa.


Então porque seria bom adiar a felicidade??


É complexo pra mim, sinceramente, não entendo.


Qual é o lance de se prender a alguém que não se ama mais, que te judia ou simplesmente te ignora? 
Compreendam a minha indignação, ouço coisas que não posso postar aqui. 
Primeiro para protegê-las, segundo, minha mãe me mataria. UAHSUHASUHASUHASUH


Esse tipo de coisa me faz rever os meus conceitos sobre formar uma familia. 
Clarrrrrrro que, não são todos os casos, mas mesmo assim. 







sábado, 12 de março de 2011

Thiago


Meu querido amigo e fiel leitor, Thiago, escreveu esse texto e me mandou.
Eu li, gostei, liguei pro Thi e perguntei se podia postar.

Ele é um artista nato e agora, um empreendedor. Espero que dê tudo certo nesse novo caminho Thi. Deus abençoe os teus planos. 
Como forma de agradecimento, pelos comentários que deixa em meus textos e pelo carinho que sei que tem por mim, aí vai um texto feito por você.

Mega beijo.

 

Hoje acordei sem mais saber o que eram problemas, descobri o que Atlas sentiria se o mundo fosse tirado de suas costas.
 Senti o vento bater novamente em minhas asas, mas não precisava mais voar. A terra em meus pés e não quis andar. A água em meu corpo e somente a vontade de flutuar. O fogo em minha alma, mas sem nada queimar.
Mas o passado, demônio que nos acompanha e espreita; e a tormenta nos traz em calmarias, trouxe-me de volta palavras antes ditas em momento de pura raiva e em alto defesa.
 E sem perceber os minutos voltaram a se horas e novamente senti de meus pés o chão cair.
Porem, teimoso da forma que aprendi a viver; coloco em meu celular a trilha sonora mais apropriada para o momento... E novamente tento agarrar minha espada, erguer meu escudo, e a batalha contra mim mesmo... Mesmo sabendo que a perderei, minha espada tem que brandir e meu escudo tentar proteger.
Não sei como um final ao meu texto dar, pois ele ainda é escrito usando como tinta o fervor de meu sangue.
E para mim triste, pois, como inspiração uso toda raiva que o passado me trouxe.

Helros Raptor

News.

As coisas não andam muito bem, assim que melhorarem, eu volto com notícias. 




Um beijo.

terça-feira, 1 de março de 2011

Reconfigurar-se.


Ainda hoje me apeteceu mudar a minha vida toda. 

Ser diferente, numa escala jamais vista. Ou talvez pouco estudada, tanto faz, eu nem ligo.
Hoje acordei com a planta dos pés absurdamente afixadas no chão de madeira do meu quarto. Um choque de realidade esperado. 
Hoje eu desejei não ter o corpo tatuado, nem os cabelos coloridos.

Quis ser natural ou bem mais do que eu sou agora.
Prometi não mais ter pena de mim. Devorar informações de qualquer ângulo.
Abandonar velhos hábitos. Os bons também, porque não?


É uma vontade tão grande de não ser mais eu, que dói aqui, pros lados da dorsal e que faz pousar os pés no chão, com finíssima convicção de que este dia não passará.


Hoje apeteceu-me mudar tudo e a minha grande dúvida foi, por onde começar ? Devo mudar tudo à minha volta na esperança que eu me mude também? Ou devo  mudar para que tudo mude à minha volta? 
Mudar as coisas que me cercam, levaria bem menos tempo e daria menos trabalho, do que re-moldar a minha personalidade freak.
Se refazer, reconstruir-se é doloroso, bem mais do que fazer um canal no dente. Péssima comparação, eu sei. Mas são as únicas das quais disponho, são as únicas que vivi. 


Tentar ser o que não é, implica perder a identidade. Que talvez outras pessoas gostem. Ou que, nem tanto assim. Mas o talvez fica bom nessas frases. 
Posso ser eu até o fim da vida e com isso ganhar fama de insuportável, anti-social, louca. 
Ou parar por aqui, ser só um ponto final. O fim. 

Meditação.

Olha que texto lindo.


"DESTRALHE-SE"

(por Carlos Solano)

"-Bom dia, como tá a alegria"? Diz dona Francisca, minha faxineira rezadeira, que acaba de chegar. 
"-Antes de dar uma benzida na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou. Na matemática de dona Francisca, "quatro abraços por dia dão para sobreviver; oito ajudam a nos manter vivos; 12 fazem a vida prosperar". Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada". Já ouviu falar em toxinas da casa? 

Pois são:

- objetos que você não usa, 
- roupas que você não gosta ou não usa há um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas,
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados... 

Ufa, que peso! "O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca. "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!", ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa...

O 'destralhamento' é a forma mais rápidas de transformar a vida e ajuda as outras eventuais terapias. Com o destralhamento: 

- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...

É comum se sentir cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado;
- fracassado;
- limitado;
- aumento de peso;
- apegado ao passado...

No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga; Na entrada, restringem o fluxo da vida; Empilhadas no chão, nos puxam para baixo; Acima de nós, são dores de cabeça; 

"Sob a cama, poluem o sono".

"Oito horas, para trabalhar; Oito horas, para descansar; Oito horas, para se cuidar." 

Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje?
- O que vou sentir ao liberar isto?

...e vá fazendo pilhas separadas...

- Para doar!
- Para jogar fora!

Para destralhar mais: 
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...

e também...
- libere mágoas,
- pare de fumar,
- diminua o uso da carne,
- termine projetos inacabados.

"Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará.. Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá", Arremata o mestre Jesus, no evangelho de Tomé.

"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental. O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.

Dona Francisca me conta que "as frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo". A gente deveria de ser assim, ela diz: "Destralhar ajuda a adocicar." 

Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar...

“Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar ” Dalai Lama